Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Interface (Botucatu, Online) ; 27: e210814, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405352

RESUMO

A dificuldade em demarcar um termo que designe o movimento indicado no título deste artigo é uma demonstração da heterogeneidade que o caracteriza: consumidores, ex-pacientes, sobreviventes da Psiquiatria são algumas das denominações utilizadas pelos grupos que se organizam em torno da advocacy pelos direitos das pessoas que são submetidas a tratamentos psiquiátricos (incluindo o direito de recusa a esses tratamentos) e da construção de redes de autoajuda, pensadas como alternativas ao sistema de Saúde Mental, no contexto dos Estados Unidos. Convido o leitor a conhecer um pouco dessa história por meio do roteiro de um documentário, que não foi e não será gravado, mas que é virtualmente narrado neste texto com a intenção de situar a atuação desse movimento e propor uma discussão teórica que o articule com os conceitos de ativismo biossocial e biodeserção.(AU)


The difficulty defining a term to describe the movement indicated in the title of this article illustrates its heterogeneity: users, ex-patients, and survivors of Psychiatry are some of the names used by the groups who advocate for the rights of people undergoing psychiatric treatment (including the right to refuse treatment) and the creation of self-help networks, designed to be an alternative to the Mental Health system in the context of the United States. I invite the reader to understand a little about the history of this movement using the script of a documentary that has not and will never be recorded, but is narrated virtually in this text with the intention of situating the movement's role and proposing a theoretical discussion that articulates the concepts of biosocial and biodesertion activism.(AU)


La dificultad de demarcar un término que designe el movimiento indicado en el título de ese artículo es una demostración de la heterogeneidad que lo caracteriza: consumidores, expacientes, sobrevivientes de la Psiquiatría son algunas de las denominaciones utilizadas por los grupos que se organizan alrededor de la advocacy por los derechos de las personas sometidas a tratamientos psiquiátricos (incluyendo el derecho de rechazarlos) y de la construcción de redes de auto-ayuda pensadas como alternativas para el sistema de Salud Mental, en el contexto de Estados Unidos. Invito al lector a conocer un poco de esa historia por medio del guion de un documental que no fue ni será grabado, pero que se narra virtualmente en este texto con la intención de situar la actuación de ese movimiento y proponer una discusión teórica que lo articule con los conceptos de activismo biosocial y biodeserción.(AU)

2.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 154 f p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1400480

RESUMO

A proposta desta dissertação é discutir sobre a recusa aos psicofármacos dentro do escopo da atenção psicossocial. Considerada por alguns como um dos direitos mais controversos no panorama ético do cuidado em Saúde Mental, a recusa ao tratamento medicamentoso costuma mobilizar variadas implicações dentro das cenas clínicas. Aqui ela é utilizada como um operador analítico voltado para os serviços e as práticas de saúde, partindo dos agenciamentos não só dos sujeitos, mas também dos próprios medicamentos, enquanto atores não-humanos. O texto consiste em um passeio bibliográfico sobre o tema e nos desdobramentos de um estudo de campo realizado em um Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III do município do Rio de Janeiro, onde se procurou acessar o relato de profissionais acerca dos manejos da recusa aos psicofármacos no cotidiano assistencial. O material colhido a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas remotamente com 10 (dez) profissionais desse serviço foi submetido a uma análise de cunho narrativo e utilizado como eixo norteador para a discussão. Um olhar mais demorado sobre esse fenômeno revelou o seu alcance ético e político, permitindo a elaboração de questões sobre o papel dos psicofármacos e da autonomia dentro da Reforma Psiquiátrica Brasileira e da cultura contemporânea. Por meio de uma torção dinâmica entre o direito de recusa e o direito de acesso, tornou-se possível explorar distintas reações mutuamente produzidas entre os atores do campo. Nesse contexto, em que algumas faltas e excessos se mostraram presentes, os limites no encontro com os diferentes cenários de crise destacaram certas interfaces sobre os usos medicamentosos e as implicações de suas recusas. O trabalho procura contribuir para o mapeamento dessa controvérsia dentro da conjuntura brasileira por intermédio de um contorno dos aspectos situados localmente em contraponto a outras realidades em que esse debate tem historicamente recebido mais atenção.


The purpose of this dissertation is to discuss the refusal of psychotropic drugs within the scope of psychosocial care. Considered by some to be one of the most controversial rights in the ethical panorama of mental health care, the refusal to take medication tends to mobilize various implications within clinical settings. Here it is used as an analytical operator focused on health services and practices, starting from the agencies not only of the subjects, but also of the medicines themselves, as non-human actors. The text is divided into a bibliographic tour on the subject and the consequences of a field study carried out in a Psychosocial Care Center - CAPS III in the city of Rio de Janeiro, where we sought to access the report of professionals about the management of the refusal to psychotropic drugs in everyday care. The material collected from semi-structured interviews carried out remotely with 10 (ten) professionals from this service was submitted to a narrative analysis and used as a guideline for the discussion. A longer look at this phenomenon revealed its ethical and political scope, allowing the elaboration of questions about the role of psychotropic drugs and autonomy within the Brazilian Psychiatric Reform and contemporary culture. Through a dynamic twist between the right of refusal and the right of access, it became possible to explore different reactions mutually produced among the actors in the field. In this context, in which some shortages and excesses were present, the limits in the encounter with the different crisis scenarios highlighted certain interfaces on drug uses and the implications of their refusal. The work seeks to contribute to the mapping of this controversy within the Brazilian conjuncture through an outline of locally situated aspects in contrast to other realities in which this debate has received more attention.


Assuntos
Humanos , Psicotrópicos , Atitude do Pessoal de Saúde , Recusa do Paciente ao Tratamento , Serviços de Saúde Mental
3.
Rev. Subj. (Impr.) ; 17(1): 45-54, jan. 2017.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-897077

RESUMO

Neste artigo, tomamos a violência como objeto de nossa discussão, mas nos propomos a apresentá-la para além de sua fenomenologia cotidiana. Nossa intenção consiste em lançar um olhar sobre a violência, ou seja, pretendemos problematizar o Real que irrompe através das fissuras na teia social, tomando como principal referência a leitura psicanalítica realizada por Slavoj Zizek. Sua tese sobre a violência denuncia o engodo subjetivista de entendê-la apenas como uma expressão do embate entre agentes sociais e questiona o seu sentido naquilo que nela há de mais Real, isto é, naquilo que se inscreve no cerne de sua condição traumática e que se instala nas exigências da linguagem enquanto modo de articulação em torno do vazio. Nesse contexto, o verdadeiro ato político surge como uma aposta, um apelo violento ao impossível de se realizar e um abalo nas fantasias naturalizadas que se proliferam nos laços que o sujeito estabelece com o outro.


In this article, we take violence as the object of our discussion, but we propose to present it beyond its everyday phenomenology. Our intention is to take a look at violence, that is, we intend to problematize the Real that breaks through the fissures in the social web, taking as main reference the psychoanalytic reading performed by Slavoj Zizek. His thesis on violence denounces the subjectivist lure of understanding it only as an expression of the clash between social agents and questions its meaning in what is most real in it, that is, in what is inscribed at the heart of his traumatic condition and that is installed in the demands of language as a way of articulating around the void. In this context, the true political act appears as a bet, a violent appeal to the impossible to be realized and a shock in the naturalized fantasies that proliferate in the bonds that the subject establishes with the other.


En este trabajo tomamos la violencia como objeto de nuestra discusión, pero proponemos presentarla para más allá de su fenomenología cotidiana. Nuestra intención es echar una mirada sobre la violencia, es decir, pretendemos problematizar el Real que surge de las grietas en la tela social, tomando como principal referencia la lectura psicoanalítica realizada por Slavoj Zizek. Su tesis sobre la violencia denuncia el señuelo subjetivista de entenderla solo como una expresión del embate entre agentes sociales y cuestiona su sentido en aquello que en ella hay de más Real, es decir, en aquello que inscribe en el centro de su condición traumática y que se instala en las exigencias del lenguaje como modo de articulación al entorno del vacío. En este contexto, el verdadero acto político surge como una apuesta, un llamamiento violento al imposible de realizarse y un shock en las fantasías naturalizadas que se proliferan en los lazos que el sujeto establece con el otro.


Dans cet article, nous prenons la violence comme objet de notre discussion, mais nous nous proposons à la présenter au-delà de sa phénoménologie quotidienne. Notre intention consiste à lancer un regard sur la violence, c'est-à-dire, nous prétendons discuter le réel qui éclate à travers les fissures dans la toile sociale, en prenant comme principale référence la lecture psychanalytique réalisée par Slavoj Zizek. Sa thèse sur la violence dénonce le leurre subjectiviste de seulement comprendre la violence comme une expression de l'affrontement entre les agents sociaux. de plus, sa thèse pose des questions sur son sens chez ce qu'il a de plus Réel, c'est-à-dire, chez celà qui s'inscrit au coeur de sa condition traumatique et qui s'installe dans les exigences du langage comme mode d'articulation autour du vide. Dans ce contexte, le vrai acte politique apparaît comme un pari, un appel violent à l'impossible de se réaliser et un cahot dans les fantaisies naturalisées qui se sont proliférés dans les liens lesquels le sujet établit avec l'autre.


Assuntos
Violência/psicologia , Psicanálise
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA